Você já ouviu falar em grafos na logística? Eles podem parecer complexos à primeira vista, mas fazem parte do dia a dia de quem trabalha com roteirização e otimização de entregas. Nossa analista Ana Clara Rocha explicou de forma simples e mostrou como eles ajudam a tornar a logística mais eficiente.
Pense em um mapa. Agora, visualize bolinhas representando locais como clientes, centros de distribuição ou depósitos. Depois, imagine setas ligando essas bolinhas, mostrando o caminho entre elas, com informações como distância ou tempo. Isso é um grafo.
Esse modelo é muito usado em logística porque permite representar visualmente os elementos e conexões de uma rede. Ou seja, ele transforma a complexidade do transporte em algo que pode ser analisado, calculado e otimizado.
Em operações logísticas, não basta ir do ponto A ao ponto B. Muitas vezes, é preciso visitar diversos pontos e fazer isso com o menor custo, tempo ou esforço possível. Por isso, os grafos são essenciais.
Além de representar a rede de forma clara, eles permitem aplicar algoritmos para encontrar as melhores rotas. No SPOT.R, por exemplo, usamos o algoritmo de Dijkstra, um clássico da ciência da computação, conhecido por encontrar o menor caminho entre dois pontos.
O segredo está em como organizamos a informação. Cada ligação entre os pontos do grafo recebe um “peso”. Esse peso pode ser a distância, o tempo de trajeto ou até o custo do transporte. A partir disso, o sistema analisa as possibilidades e determina o melhor caminho.
Além disso, levamos em conta variáveis como:
Janelas de tempo para atendimento
Restrições de carga
Ordem de visita
Retorno à base
Portanto, roteirizar com grafos não é só ligar pontos no mapa. É encontrar o melhor percurso levando em consideração diversas condições ao mesmo tempo.
Ainda que o uso mais comum seja na roteirização de entregas, os grafos também servem para outras decisões logísticas. Por exemplo:
Planejamento de malha logística
Otimização de armazéns
Modelagem de redes de transporte
Análise de impacto de novos hubs
Ou seja, o conceito pode ser aplicado em diversas frentes. E quanto mais complexa for a operação, mais útil ele se torna.
Agora que você entende o papel dos grafos na logística, vale refletir: sua operação já se beneficia dessa tecnologia? Que algoritmos você já testou?
Se quiser compartilhar sua experiência ou tirar dúvidas, deixe seu comentário abaixo. Vamos adorar trocar ideias com você! Entre em contato conosco!
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