É ele que define onde ficam os centros de distribuição, como os produtos circulam e quais rotas serão viáveis. Sem um bom desenho, a otimização logística não acontece.
A malha logística é a espinha dorsal das operações. Um bom desenho de malha equilibra custo e nível de serviço, considerando variáveis como demanda regional, custos de transporte e tempo de entrega. É uma decisão estratégica, com impacto direto no resultado.
Empresas líderes em otimização logística utilizam modelos matemáticos e simulações para projetar sua malha logística ideal. Esse processo de network design pode levar a decisões como fechamento ou abertura de CDs, mudança de transportadoras e redefinição de zonas de atendimento.
No Brasil, onde distâncias são grandes e a infraestrutura varia muito, o desenho da malha ganha ainda mais relevância. Uma malha logística mal distribuída pode gerar atrasos, aumento de custos e insatisfação do cliente. Já uma bem planejada permite otimização logística contínua, redução de emissões e flexibilidade diante de crises.
O segredo está em revisar periodicamente o network design. Mudanças no perfil de consumo, novos canais de venda e eventos globais (como pandemias ou crises logísticas) impactam diretamente a performance da malha logística. A otimização logística não é estática – é um processo vivo.
Ao investir em desenho de malha, empresas ganham clareza sobre o que realmente está impactando seus custos logísticos. O network design permite análises preditivas, simulações de cenários e tomada de decisões baseadas em dados, e não em suposições.
Outro ponto importante: o network design influencia a última milha. Uma malha logística eficiente facilita a entrega final, reduz janelas de entrega e aumenta a satisfação do cliente. Ou seja, toda a otimização logística começa no papel, com uma boa arquitetura de rede.
Quem enxerga a malha logística como vantagem estratégica está um passo à frente. O desenho de malha bem-feito reduz desperdícios, acelera a resposta ao mercado e potencializa os resultados logísticos.